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Arte, nudez e um debate distorcido

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Uma intelectualidade que considera inaceitável ou retrógrado que a sociedade se mobilize em defesa de suas crianças perdeu completamente o bom senso A opinião pública brasileira se mobilizou nas últimas semanas para questionar duas manifestações artísticas que envolveram a presença ou a participação de crianças e adolescentes. No primeiro caso, o da exposição Queermuseu, realizada pelo Santander Cultural, em Porto Alegre, obras com conteúdo sexual explícito contavam com a visitação do público infantil, inclusive com excursões de escolas ao espaço cultural. No segundo, a performance La Bête tinha a participação do bailarino e coreógrafo Wagner Schwartz, que ficava nu em uma área delimitada, sendo que o público poderia “manipulá-lo”. Em São Paulo, no Museu de Arte Moderna (MAM), uma criança aparentando não mais de 5 anos interagiu com o artista – com a repercussão do fato, surgiram fotos mostrando situação semelhante durante a execução da mesma performance, anteriormente, em S

XVII Concurso Nacional PoeArt de Literatura – 2017

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Fui selecionado para participar do livro Vozes de Aço (XIX Antologia Poética de Diversos Autores) Homenagem (ACEITA E AUTORIZADA) ao escritor/Acadêmico Geraldo Carneiro no XVII Concurso Nacional PoeArt de Literatura – 2017. Poemas, de minha autoria, que estão no livro: Movimento cósmico Universos colidem... e se amalgamam em grandes e inúmeras galáxias... rodopiam, rodeadas por imensos quasares... energia em suas fronteiras de luz que nunca terminam... Mundos se formam... se desformam, num átimo. Tudo que era, deixa de ser... também tudo que não era passa a ser... num balanço de grande monta que não para, sem começo nem fim... Mauricio Duarte Gratidão pela vida Pedras n´água do rio são como falsos desvios; trazem alguns caminhos, mas não impedem, assim, o fluxo do tal rio... Também esses que perdem gratidão pela vida; trazem deles caminhos, mas não impedem, assim, o fluxo maior da vida... Mauricio Duarte

Carlos Scliar

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Carlos Scliar O máximo do sintético num cubismo revisitado com carga gráfica pessoal e intransferível...  Assim vejo o trabalho artístico de Carlos Scliar; pintor, gravador, desenhista, ilustrador, designer gráfico, cenógrafo e roteirista.  Scliar nasceu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul em 1920 e recebeu as primeiras aulas de arte com o pintor austríaco Gustav Epstein em 1934.  Um ano depois, defrontou-se com o dilema de todos os artistas plásticos da época: conformar-se com a arte das academias ou iniciar sua própria leitura do modernismo.  Escolheu o último e logo assumiu posição de contestação aos acadêmicos, juntamente com artistas do grupo Santa Helena. Ao longo de sua carreira brilhante, burilou sua poética visual com amplas perspectivas e possibilidades, sempre visando uma inovação.  Suas colagens em relevo enceradas s/tela demonstram o seu grande viés de pesquisa pictórica e gráfica, consubstanciado em peças de arte que retratam coisas simples.  Um copo numa mesa

Como a transgressão se tornou um cliché da arte contemporânea

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por Leandro Narloch Em tempos de polêmicas sobre exposições de arte transgressora no Brasil, é interessante reler o ensaio “Como a arte moderna se tornou refém da necessidade de chocar”, do filósofo Roger Scruton. Principal nome do conservadorismo na Inglaterra, Scruton mostra como a arte atual se resume a um exercício de fingimento coletivo e de esgotamento da ideia de transgressão.“Não é fácil ganhar o status de artista original”, diz Scruton no ensaio. “Mas as recompensas, numa sociedade em que a arte é reverenciada como a mais alta realização cultural, são enormes. Portanto há um motivo para fingir ser original.”   Na arte contemporânea, esse fingimento é coletivo. Artistas quebram regras e costumes; críticos e curadores posam como gente sofisticada capaz de entender significados ocultos às pessoas comuns; jornalistas tratam de ampliar a importância que esse pequeno mundo dá a si próprio. Em comum, artistas, críticos e jornalistas de

José A. Kuesta

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José A. Kuesta Toda a herança mágica, mística, mitológica e histórica do Egito Antigo fascinam nosso artista mestre José A. Kuesta.  Mais do que isto, todo esse legado egípcio antigo é representado, transformado e reconfigurado.  Numa releitura de seus símbolos em criação totalmente original e afinada com o zeitgeist, esse nosso caldo cultural diversificado e abrangente contemporâneo, José A. Kuesta nos mostra o que de mistério, expressividade e criatividade pode advir desta abordagem. O abstracionismo do artista é de uma singularidade sem igual e é realizado de forma completamente atual, como já disse.  Isto se dá, a partir de cores e manchas, colagens, grafismos, traços, carimbos, num amálgama de elementos gráfico-visuais e pictóricos, cuja influência pode ser encontrada em vários lugares.  Paul Klee, o expressionismo abstrato e a própria história do Egito Antigo são algumas destas influências que também ganham maior corpo quando da sua aproximação com a tendência da art

Pai Eterno, eterno pai

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Pai Eterno, eterno pai Mesmo que o mundo diga que não, mesmo que os tempos sejam moucos, sei que meu pai sempre será o pai; Pai, que eterno, não deixa de sê-lo se ninguém acredita mais nele... O trabalho e o valor do trabalho, mesmo quando nos tiram este mesmo trabalho... Seis dias para criar o mundo, descanso no sétimo dia... Descanso?  Qual? Só há o amanhã se há a labuta hoje. De tudo o que meu pai me ensinou, o valor do trabalho é o que fica para mim... Sempre... Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) Feliz Dia dos Pais, meu pai, João Duarte Pinheiro!!! Leia mais:  http://www.divulgaescritor.com/products/pai-eterno-eterno-pai-por-mauricio-duarte/

Crescer na vida

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Crescer na vida Crescer é viver em abundância... Só a plenitude pode reservar algo além do que conhecemos e do que esperamos da vida. Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)