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O poder criativo e criador da arte

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O poder criativo e criador da arte O mundo precisa de arte!  O mundo precisa de arte... O mundo precisa de arte?  A sentença pode ser dita destas três formas, a afirmativa, a subjetiva e a interrogativa ao mesmo tempo e, nas suas três formas, suscitar inquietações igualmente válidas e relevantes para o nosso mundo na atualidade. Por que se dá esse fenômeno?  Porque a modernidade líquida como dizia Bauman, repleta de “massacres e assassinatos recíprocos, do tipo hoje visto entre sunitas e xiitas no Iraque (...)visto ontem mesmo entre sérvios, croatas, bósnios e muçulmanos do Kosovo (...) um ciclo aparentemente interminável de retaliações assassinas, (...)” não quer sensibilidade, não quer poética, não quer suavidade...  À edição original inglesa de 2008 do livro A Arte da Vida do filósofo Zygmunt Bauman podemos acrescentar todos os horrores da guerra da Síria com massacres entre rebeldes e governo ditatorial quase que ininterruptos hoje em dia.  O terror do Estado Islâmico

A Espiã

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Leia o texto de minha autoria sobre o meu Patrono na AVL, Paulo Coelho, no  Portal Literário Divulga Escritor . Bem vindo(a). http://portalliterario.com/livros-em-foco/270-livro-a-espia-do-autor-paulo-coelho-e-homenageado-pelo-academico-mauricio-duarte

Relações de contato da arte-enlevo

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Relações de contato da arte-enlevo A arte visionária pretende lançar mão de visões com experimentos em estados não-ordinários de consciência (ENOC) traduzidas para as artes visuais. A literatura do maravilhoso pretende mostrar o mágico e o místico com a rica realidade numa epifania individual. Qual a relação entre essas diversas tendências – e muitas outras – e a arte-enlevo? A resposta, seja ela qual for, deve se situar num lugar de meio termo entre o transe meditativo e a imaginação espiritual sem ter tais elementos como definidores de sua poética e sem negá-las ao mesmo tempo. A rigor, a arte-enlevo possui relação direta ou indireta com a espiritualidade. O espiritualismo ou a espiritualidade evoca sensações, devoções e práticas muitas e desemboca, artisticamente, em estados poéticos vários, com n matizes, desde o misticismo xamânico até o pietismo religioso, de modo amplo. De modo que, a arte-enlevo pode suscitar realidades no terreno da arte visionária e do maravilhos

Sebastián de Herrera Barnuevo

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Sebastián de Herrera Barnuevo Uma grande figura na história da arte de Madri Sebastián de Herrera Barnuevo nasceu em Madri em 1619, filho do escultor Antonio de Herrera Barnuevo e de Sebastiana Sanchez.  Ele foi instruído por seu pai até a chegada de Alonso Cano em Madri em 1638, quando o jovem foi atraído pela forte personalidade do artista de Granada.  O primeiro conhecido e importante trabalho de Herrera foi sua participação nas decorações para celebrar a entrada da rainha, Mariana da Áustria na cidade em 15 de novembro de 1649.  Por isto e por atividades semelhantes, Herrera foi aceito na posição de valete por Filipe IV.  Em 26 de fevereiro de 1662, ele obteve o posto de arquiteto chefe dos projetos reais.  Em 26 de novembro de 1668 ele foi admitido como pintor da corte e em 1670 ele foi nomeado mantenedor da Escorial.  Herrera morreu em Madri no começo de 1671. Infelizmente quase todas as pinturas de Herrera desapareceram.  Ele teve uma participação nas decorações d

Arte-enlevo, arte egóica e arte da neutralidade

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Arte-enlevo, arte egóica e arte da neutralidade Como havia diferenciação entre a serpente boa e a serpente má entre povos da Antiguidade, particularmente no Egito Antigo, entre boa e má arte, é lógico, há uma grande diferença.  Entre o Agathodaemon e o Kakodaemon, a serpente boa e a serpente má, segundo Blavastky no livro A Doutrina Secreta, ocorrem diferenças enormes. Só na Idade Média passou-se a considerar as serpentes exclusivamente como más, como símbolos do mal.  Mas como os povos antigos chamavam os grandes sábios de serpentes ou dragões, hoje os grandes mestres, artistas, atletas ou intelectuais, por vezes, são chamados de “monstros sagrados”.  Por que serpente ou dragão?  Por que “monstro sagrado”?  Porque havia pensadores gregos que usavam a metáfora de comer o coração e o fígado das serpentes para adquirir a sabedoria, advinda da própria lenda ou mito ou construção filosófico-religiosa de Adão e Eva no Paraíso e as suas quedas por meio da maçã oferecida pela ser

Antologia Encontro Di-Versos

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Recebi ontem o exemplar da Antologia que participo:  Encontro Di-Versos ! Uma edição muito bem feita!  😁 😀  Muito contente! Parabéns a todos os poetas, poetisas, editores, designers e demais envolvidos na realização do livro. Fragmento do poema: Poema do fim das águas A lagou chorou. Mas também, pudera: O homem matou, O homem quebrou, O homem tirou, O homem cagou, O homem zerou... (...)

Estudo, trabalho e espiritualidade

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Estudo, trabalho e espiritualidade   Esforçar-se é louvável, digno e honrado em quaisquer circunstâncias dos estudos e do trabalho.  A rigor, quem aprende, quem estuda para aprender, tem, de acordo com o próprio tempo destinado, a colheita em forma de conhecimento elevado ou superficial, conforme tenha se aprofundado ou não.  A rigor, também, quem trabalha, quem faz o serviço de alguma atividade profissional, também colhe frutos em matéria da recompensa, o salário ou o pró-labore e, muito mais, aos efeitos do seu trabalho como contribuição à sociedade em amplidão ou em reduzido efeito, conforme tenhamos nos dedicado mais ou menos e a depender da equipe que pertencemos e da situação laboral que enfrentamos. A colheita do estudo e do trabalho sempre há, porque nenhum esforço é vão.  Quando plantamos no estudo e no trabalho aguardamos que essa colheita seja positiva, mas nem sempre ocorre isto.  Por vezes, o efeito é contrário, nos atrapalhamos e nos confundimos e o efeito po