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Vozes que calam - Sementes líricas

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Fui selecionado para a publicação do livro: Vozes que calam na Coleção Sementes Líricas da Editora Literacidade . Em breve disponível para compra.  Muito feliz!

Questões múltiplas das artes

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    Questões múltiplas das artes Nas artes visuais, artes gráficas e artes plásticas existem questões que se entrelaçam.  Dentre elas, a criação ou processo criativo e a independência do artista como criador.  Kandinsky, em sua busca pelo transcendente no abstrato, já abordava problemas semelhantes em 1929 quando afirmava sua visão sobre a relação entre razão e sensibilidade como um projeto em dois tempos na compreensão da própria arte: “Enquanto trabalho, a minha ‘cabeça’ silencia completamente.  Mas além do trabalho pictórico ‘prático’, dedico-me com muito prazer à teoria (...) Aquilo a que se refere teoricamente e que com o tempo se compreende e do qual se apodera vem naturalmente aplicado (de forma inconsciente) nos trabalhos futuros.” Mas em que medida teoria e prática podem concorrer para um único norte?  Ou melhor, quanto mais distante do Academicismo, mais próximo de uma evolução artística?  Existe evolução artística cronológica na história da arte?

Hildebrando de Castro

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Leia o novo texto da minha Coluna no Divulga Escritor: Hildebrando de Castro Hildebrando de Castro nasceu em Olinda em 1957. Como toda criança, desenhava, rabiscava em bloco, em qualquer papel.  Autodidata, trabalhou como artista gráfico.  Alcançou um nível de excelência na pintura em pastel, técnica não muito usual atualmente, mas em que  Hildebrando tornou-se mestre. Visto que sua visão da história da arte não é cronológica nem progressista e que, fazer arte para ele está muito ligado ao prazer, o artista foi aperfeiçoando a técnica, explorando questões internas do seu próprio trabalho.  No final de 1999 e começo de 2000 voltou-se para a pintura à óleo, mas sem os resultados do pastel.  Até que em 2001 encontrou-se com o óleo, alcançando a mesma magnitude do trabalho com a técnica antiga. Posteriormente, passou da pintura para a produção de objetos. O artista pinta o que o interessa e quando vê o tema esgotado, passa para outro assunto.  Sua obra é essencialm

A burqa também existiu no Algarve: era o bioco e dava liberdade à mulher

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Idálio Revez No século XIX, um antigo governador civil que não gostava de ver as mulheres todas tapadas decretou a abolição do uso do trajo tradicional de todas as ruas e templos. Agora, foi recriado um bioco moderno mas a cabeça fica destapada. Vasco Célio A mulher algarvia, há pouco mais de um século, também usou burqa mas sem conotações religiosas. À capa negra que se estendia da cabeça aos pés e só permitia ver os olhos, foi dado o nome de bioco ou rebuço. Um antigo governador civil, em nome da nova civilização, decretou que este traje tradicional fosse banido das ruas e templos. Agora, o bioco est

LEO VIEIRA: O que fazer diante de uma resenha negativa?

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Uma polêmica das grandes! O que fazer quando a resenha encomendada sai negativa e ofensiva? Isso pode acontecer principalmente quando o blogueiro é preconceituoso e decide atacar pela sua ótica pessoal. Infelizmente não se pode agradar a todo mundo. Antes de tudo, vou ensinar como evitar esse constrangimento. Primeiro, antes de entregar o livro, procure saber qual o gênero literário preferido do blogueiro. Se ele tiver um gênero que odeia, procure saber também. Depois, peça antes que o blogueiro leia ressaltando a qualidade textual e gramatical. Se o resenhista descer o sarrafo no seu livro de zumbis simplesmente porque ele odeia a temática, saiba que não foi pelo seu livro ter sido ruim, e sim porque foi somente pelo gosto dele. Se por acaso a resenha correu solta, não alimente a polêmica. Ficar fazendo alardes, com lamúrias públicas só vai servir de lenha na fogueira. Isso é tentar apagar o fogo com querosene. Críticas públicas vão aumentar o ibope do blogueiro. Além de cr