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Certificado de Amigo do CLAN (Clube Literário de Andrelândia)

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Recebi hoje o Certificado de Escritor Amigo do CLAN (Clube Literário de Andrelândia)  em Minas Gerais por doação do livro Absurdidades . prosa poética de minha autoria, Mauricio Duarte, à Biblioteca .

Leo Vieira: Revista Literária

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A vida de um escritor não tem limites. Um escritor é um artista que modela belas imagens e acontecimentos somente com as palavras. Tudo pode ser ricamente desenvolvido e trabalhado e suas ramificações se alastram por todas as plataformas possíveis. Uma delas é a Revista Literária. Existem muitas revistas literárias no Brasil e no exterior. Basta uma consulta rápida para comprovar. Porém uma revista literária precisa ter motivo para que exista. Da elaboração à realização precisa de conceito. Lembre-se que o público é mais exigente e diferenciado. A revista deve abordar um conteúdo mais refinado e também matérias de interesse geral, assim como toda revista cultural. Textos sobre o mercado literário, recomendação de livros, com uma curta resenha e especificações; entrevista com algum autor (com perguntas inteligentes sobre a experiência literária e dicas sobre desenvolvimento profissional), matérias sobre algum autor estrangeiro ou mesmo algum livro pouco conhecido (e interessante).

Opinião: Sim, é possível viver como escritor no Brasil

RAPHAEL DRACCON* Meu pai foi a primeira pessoa a quem revelei que seria escritor e a primeira que disse que eu morreria de fome. Ele viu meu primeiro livro ser publicado, mas morreu sem saber que eu ganharia com livros mais do que ele juntou a vida inteira como corretor de imóveis. Faz sete anos que ele morreu, mas o mantra ainda é repetido a qualquer um que queira viver da escrita. É positivo se revisar esse discurso para não restar apenas a impressão de que o autor brasileiro está destinado a viver um fardo. Para isso, é preciso concordar, antes de mais nada, que escrever é uma profissão. Outro ponto é que na literatura ainda existe o mito de que um escritor deveria ter receio do sucesso comercial. Encontraremos autores que preferem "ser lidos", mas "não vender muito" ou "ganhar dinheiro". É um relato curioso. Quanto mais lido um autor for, mais livros venderá, mais dinheiro ganhará e mais tranquilidade terá para viver da es

Como ser um escritor de ‘literatura séria’

    Antes de tudo, seja homem, branco, heterossexual, acima dos quarenta, professor universitário ou jornalista. Caso seja mulher, escreva sobre a questão da mulher. Caso seja negro, sobre a questão do negro. Caso seja gay, sobre a questão do gay. Enfim, você entendeu a ideia. Quando perguntarem “por que você virou escritor?”, tenha um bom passado. Passados medíocres são brochantes. Há somente duas opções: (i) você veio de uma família muito culta, cresceu lendo Balzac, Pessoa e Proust; expressar suas ideias e aflições foi uma necessidade de toda sua bagagem cultural ou (ii) você tem origem humilde, pais analfabetos; a literatura era seu refúgio em uma infância difícil e solitária. Esta segunda funciona melhor. Quando perguntarem suas referências, esqueça nomes como Agatha Christie, Stephen King, Sidney Sheldon e qualquer outro escritor que tenha feito sucesso ou que esteja na lista de mais vendidos do momento. Diga o que tem que ser dito: seu

Leo Vieira: Montando Biografia

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Isso é muito importante para qualquer atividade futura do escritor. Biografia do autor é como um curriculum, só que ele é mais exibicionista. Isso mesmo; um escritor precisa aparecer. Não basta apenas o livro do autor. Escritor não tem a vida literária resumida apenas a livros. Escritor também precisa ter blog, precisa ter e manter páginas em redes sociais; precisa também interagir com todos, precisa ter filiações acadêmicas, precisa fazer colaborações sociais e culturais em eventos de sua cidade e fora dela; precisa responder entrevistas, precisa participar de antologias, precisa assinar em colunas literárias, precisa organizar eventos culturais literários, como feiras de livros; entre outras coisas. E claro, precisa ressaltar tudo isso em sua biografia, que deve passar por uma constante atualização. Não adianta focar o que ainda não está no seu alcance. Explore territórios próximos que os investidores editoriais de longe chegarão até você. Leo Vieira Acompanhe a campa

A burrice reinante na música brasileira realmente popular é mais perigosa do que você imagina

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Por r-tadeu *       Infelizmente, a constatação é óbvia: nunca vivemos em uma época em que a música popular brasileira realmente popular apresentasse um grau de burrice tão grande como nos dias atuais. A impressão generalizada é que há algum tipo de pacto de estupidez entre gente que se diz “artista” e uma imensa manada de pessoas que transformaram a palavra “plateia” em sinônimo de agrupamento de retardados. A falta de capacidade cognitiva da grande maioria de brasileiros que consome música no Brasil gera uma total incompreensão sobre o significado poético de canções que ainda insistem em trazer letras que necessitem de uma capacidade cerebral superior a de um peixe para que possam ser apreciadas. Para esta geração, as canções de caras como Lenine, Ney Matogrosso e Gilberto Gil soam como tratados de Física Quântica musicados. Hoje, é cada vez maior a dificuldade de prender a atenção destes milhões de verdadeiros “bagres”. Isso explica porque o sertanejo chamado de “uni

Leo Vieira: Criar um Jornal

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Você já pensou nisso? Um jornal não precisa ser exatamente literário. Ele também pode explorar outros temas culturais e artísticos e ainda assim, ganhar um bom destaque. Para tal realização, você também não precisa exatamente ser um jornalista ou expert. Você pode criar jornal sobre literatura, sobre pinturas, sobre poesia, sobre histórias em quadrinhos, sobre religiões, entre outros temas. O conteúdo precisa ser diversificado, sem sair do rumo do jornal. Voce começa com um editorial (boas-vindas do editor e um pequeno comentário sobre o que espera passar com a edição), depois vai para as colunas, que podem ser com textos didáticos, entrevistas, curiosidades, lançamentos, etc. Fotos e ilustrações também são importantes, sempre mencionando o autor e procurando não sair da temática. Faça a distribuição pela sua rede de contatos e procure monitorar o andamento das edições. Caso evolua, comece a pensar na captação e também na possível versão impressa. Leo Vieira Acompan