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Hino tocando: voltar à bandeira ou só ficar em pé?

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Vem se popularizando uma inexistente e equivocada exigência de que durante a execução do Hino Nacional o público deve obrigatoriamente voltar o corpo ou o olhar para a direção em que se encontra a Bandeira Nacional no recinto. Relatos existem de agitações, atitudes desengonçadas de pessoas que procuram pelo pavilhão nacional e ficam desconfortáveis, caem ou tropeçam, são cada vez mais comuns. Para as solenidades civis, a lei não impõe regras: apenas exige a postura seja " em pé em “ posição de respeito ” (art 30, Lei 5.700/71 – vide texto em SIMBOLOS NACIONAIS ) Clique aqui Para solenidades militares o regramento aplicável é o do respectivo Regimento Interno, sempre muito rigoroso mas mesmo assim, salvo melhor juízo, sem obrigar a tal atitude. Na esfera civil, quando ocorre a execução do Hino (instrumental ou vocal) os cerimonialistas recomendam que o público volte para o regente, orquestra ou cantor. E isso é simples de entender: o Hino Nacional, tal como a B

Mostra Cultural Instituto Êxodo e Prêmio Imperial 2015 em Petrópolis

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A Mostra Cultural Instituto Êxodo e Prêmio Imperial 2015 está fantástica. Parabéns às curadoras, Tânia Leal e Lilian Rojas e a todos os participantes. Com muita honra e felicidade eu, Mauricio Duarte , participo como expositor com a obra Organismo. A exposição se realiza no Centro de Cultura Raul de Leoni na Praça Visconde de Mauá, 305 . Tel.: (24) 2233-1202

Rodrigo Gurgel / 10 livros que mudaram minha vida

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10 livros que mudaram minha vida 16 Julho, 2015 De Euclides da Cunha, 1. Os Sertões foi o primeiro livro que estudei com o olhar de leitor malicioso — não no sentido de “má índole”, o mais comum entre nós, infelizmente, mas no sentido de “astúcia”, “sagacidade”. A motivação veio de Paulo Vieira, meu professor de português no velho Instituto de Educação, em Jundiaí. Quando comecei “A Terra”, tive uma vertigem: aquilo era incompreensível — o livro exigia muito mais que um dicionário constantemente aberto ao meu lado. Foi, aos 17 anos, o primeiro lampejo de que as melhores obras literárias estão além, muito além do que o leitor inocente vê no seu contato superficial, passageiro. Ir e voltar pelas páginas, descobrir a musicalidade que a linguagem pode alcançar, sentir que aquele livro estava além dos meus conhecimentos — tudo me impulsionava a ir adiante, a perseverar. Descobri 2. Jo

Leo Vieira: O que fazer diante de uma resenha negativa?

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Uma polêmica das grandes! O que fazer quando a resenha encomendada sai negativa e ofensiva? Isso pode acontecer principalmente quando o blogueiro é preconceituoso e decide atacar pela sua ótica pessoal. Infelizmente não se pode agradar a todo mundo. Antes de tudo, vou ensinar como evitar esse constrangimento. Primeiro, antes de entregar o livro, procure saber qual o gênero literário preferido do blogueiro. Se ele tiver um gênero que odeia, procure saber também. Depois, peça antes que o blogueiro leia ressaltando a qualidade textual e gramatical. Se o resenhista descer o sarrafo no seu livro de zumbis simplesmente porque ele odeia a temática, saiba que não foi pelo seu livro ter sido ruim, e sim porque foi somente pelo gosto dele. Se por acaso a resenha correu solta, não alimente a polêmica. Ficar fazendo alardes, com lamúrias públicas só vai servir de lenha na fogueira. Isso é tentar apagar o fogo com querosene. Críticas públicas vão aumentar o ibope do blogueiro. Além de cr

A História reescrita e a censura da ficção

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Se há uma obra de ficção que indiscutivelmente impactou-me como leitora e escritora de ficção foi o grandioso épico “E O Vento Levou”, de Margaret Mitchell, que li ano passado. A escrita magistral brinda-nos com personagens descritos brilhantemente tanto no aspecto físico como emocional e extremamente bem construídos, bem como falas inesquecíveis vindas muitas vezes de personagens secundários (Beatrice Tarleton, a criadora de cavalos, por exemplo) e um bem construído background histórico da Guerra de Secessão (1861-1865) sob a ótica dos estados Confederados (sul dos EUA). E é exatamente devido ao momento histórico retratado tanto pelo livro como pelo filme nele baseado que os militantes da praga politicamente correta têm cada dia mais fomentado a celeuma que se ergue contra esse grande clássico da literatura americana. No artigo “ ‘Gone With the Wind’ should go away with the Confederate flag ”, Lou Lomenick sugere que “E o Vento Levou” deveria ser banido por se tratar

Editores baianos investem em produção artesanal de livros

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Eron Rezende Fernando Vivas | Ag. A TARDE Reinofy Duarte e Suzana Rezende , da Domínio Público Fernando Vivas | Ag. A TARDE A ilustradora Flávia Bomfim criou a editora Movimento Contínuo Fernando Vivas | Ag. A TARDE Reinofy Duarte e Suzana Rezende , da Domínio Público Fernando Vivas | Ag. A TARDE A ilustradora Flávia Bomfim criou a editora Movimento Contínuo 1 2 Previous Next Na primeira Feira de Publicação Independente da Bahia, realizada em abril deste ano, 47 expositores ocuparam o vão central da Biblioteca Pública, nos Barris, com uma fartura de produções que pareciam simular um parque de diversões do mercado editorial. Havia livros que se desdobravam em labirintos, pacotes de pipoca que escondia

Exposição de arte Retalhos d’Alma

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MARIA CECILIA CAMARGO Retalhos d’Alma 07 a 21 de julho de 2015 Mostra de pinturas, desenhos , colagens, aquarelas e gravuras de Maria Cecilia Camargo explora a figura feminina Com realização da Nossa Galeria de Arte (ngarteprodutoracultural.com.br), o Clube de Engenharia abre no dia 07 de julho, das 18 às 20 horas, a exposição “ Retalhos d’Alma ” da artista plástica Maria Cecilia Camargo . Com entrada gratuita, a mostra permanece aberta à visitação na Galeria de Exposições do Clube de Engenharia até o dia 21 de julho de 2015, de segunda a sexta das 10 às 18 horas. Segundo Xanda Nascimento , Curadora da Nossa Galeria de Arte, a “ exposição traça um recorte temático na produção artística de Maria Cecilia Camargo com obras que colocam em evidência seu fascínio pela figura humana, em especial o universo feminino ”. Além de pinturas, desenhos, colagens, aquarelas e gravuras, a exposição também apresenta objetos do atelier da artista. Xanda Nascimento ex