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Prédios históricos do 3º BI serão preservados

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Vagner Rosa Na semana passada, o Território Gonçalense informou com muita tristeza que o Governo do Estado havia começado a demolição dos prédios centenários do antigo 3º Batalhão de Infantaria (BI) do Exército para dar lugar à construção dos 1.240 apartamentos destinados aos desabrigados das chuvas do Morro do Bumba (ver aqui ). Hoje (14), felizmente, tomamos conhecimento que os prédios centenários serão preservados. Segundo a Secretaria Estadual de Obras, os prédios serão restaurados e não demolidos. As edificações que estão sendo demolidas são as que não têm valor histórico. Espero que mantenham a palavra, que realmente preservem uma parte da memória daquele espaço. Sugiro que utilizem os prédios para atividades culturais e educacionais. Prédios históricos do 3º BI serão preservados | Território Gonçalense

A Arte Contemporânea é uma farsa

Posted on Janeiro 15, 2014 by Incubadora de Artistas   Co m a finalidad e de dar a con he cer s e us argumentos sobre os porquês  da arte contemporâne a s er u ma “ arte falsa “, a crítica de arte Avelina Lésper apresentou a confer ê ncia “El Arte Contemporáneo- El dogma incuestionable” n a Escuela Nacional de Artes Plásticas (ENAP) ,  sendo ovacionada pelos estudantes na ocasião.   A arte falsa e o vazio criativo “ A carência de rigor (nas obras) permitiu que o vazio de criação, o acaso e a falta de inteligência passassem a ser os valores desta arte falsa, entrando qualquer coisa para ser exposta nos museus “ A crítica e xplic a que os objetos e valores estéticos que se a presenta m como arte  s ão aceites e m completa su bmissão aos princ í pios de u m a autoridad e impositora . Isto  faz com que , a cada d i a , forme m-se sociedades menos inteligentes e  aproximando-nos da barbárie.  O Ready Made Lésper a bord a também  o tema d o Ready Ma

Valorize-se Escritor!

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Certa vez eu fui ao dentista e durante a minha espera, apareceu uma senhora com o seu filho adolescente precisando de um serviço emergencial (a clínica onde ele é atendido já estava fechada). Ela informou uma parte do aparelho do rapaz havia se quebrado, deixando solto uma parte do cabo de metal, correndo grande risco de ferir a bochecha dele. A mãe alegou que somente precisaria  cortar o pedaço do metal, porém o dentista disse que teria que remover o cabo inteiro e colocar outro (provisório) até o jovem ser atendido pelo dentista original para apertar o aparelho devidamente. O serviço teria o valor de uma consulta e a mãe (esperando apenas por uma gambiarra grátis ou com um valor simbólico) logo desistiu do orçamento, indo embora com o menino. Isso me fez pensar em muitas ocasiões em que outros profissionais são desvalorizados e se deixam desvalorizar com esses tipos de clientes. Os desenhistas convidados para "fazer um desenho rápido", um taxista "pra levar daqu

As artes em 1963 no Greenwich Village

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As artes em 1963 no Greenwich Village Freqüentemente pergunta-se o que é arte, desde que o impressionismo surgiu e detonou uma centena de transformações, remodelações e reformulações artísticas tais como as da arte moderna e pós-moderna.  Nessas constantes reconstruções que arte sofreu e sofre, até hoje, uma coisa é, mais ou menos, clara: a cada nova reinvenção, os artistas que encabeçam a linha de frente, a avant-garde dos movimentos ou é, em grande medida, incompreendida ou é, apenas, parcialmente aceita. Não foi diferente com os artistas nos anos 1960 no Greenwich Village, em Nova York, EUA.  Esses artistas forjaram o berço da pós-modernidade artística, como a entendemos hoje.  Os movimentos artísticos do início do século 20 desdobraram-se em muitas vertentes, sendo uma delas a arte underground e beatnik dos anos 1950.  Porém, o que se via em 1963 era diferente. Se os beats  contestavam o consumismo e o otimismo do pós-guerra americano, a falta de pensamento c

Parcerias que Devem Ser Evitadas

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Isso é um assunto que com certeza já aconteceu e ainda acontece com a maioria dos profissionais da arte e das letras. Da mesma forma, também merece uma resenha: As propostas de trabalho sem retorno financeiro. Volta e meia sou convidado para fazer pesquisa, desenvolver textos, organizar projetos e até esboçar trâmites empresariais sem nenhum tipo de contrato ou comissionamento. Em alguns deles, eu procuro recusar gentilmente e em outros eu nem mesmo me preocupo em responder. Há algum tempo, fui convidado por um colega produtor teatral para pesquisar e escrever um livro que seria baseado em uma peça dele. Ele havia dado muita recomendação sobre como queria a obra; com aprofundamento com dados jornalísticos, narrativa mais verossímil, entre outras coisas. Recebi o material e fui deixando ele falar enquanto analisava tudo e nada dele falar em pagamento. O colega do teatro estava entusiasmado, mas não me deixava nada animado na questão salarial, até que ele soltou: "s

Artigo: Liderança equivocada

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Por  Heitor Pitombo Artigo  publicado originalmente na revista Mundo dos Super-Heróis 65 (março/2015) e reproduzido com autorização do autor e da publicação. Em 30 de janeiro, enquanto se comemorava o Dia do Quadrinho  Nacional , foi lançada no Rio de Janeiro a autointitulada Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos (ABRA-HQ). A cerimônia teve direito a hino nacional (ver vídeo abaixo), entrega de medalhas e tudo o mais. Na ocasião, foram anunciados os nomes de 20 artistas que nomeiam as cadeiras da instituição – incluindo o mestre norte-americano Alex Raymond -, assim como os de 20 “imortais” que as ocupam. Entre eles, alguns colecionadores. Se não bastasse o fato desses nomes não terem passado por nenhuma votação entre a classe de quadrinhistas brasileiros, a presidente e porta-voz da Academia, a atriz e roteirista Agata Desmond, vem usando habilmente a mídia não especializada para divulgar propostas inócuas e espalhar inverdades sobre o mercado brasileiro, como disse

Halleymania: 30 anos depois

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Por Marcus Ramone Como um brasileiro transformou um corpo celeste no maior fenômeno comercial da história da astronomia e despertou o interesse da Marvel . O publicitário mineiro Marcelo Diniz sofre de bipolaridade. Em seu último livro, Crônicas de um bipolar ( Record , 2010), ele revelou algumas situações inusitadas que protagonizou como consequência do transtorno. Foi assim em 1980, do alto de seus 32 anos, quando trabalhava em um gigante da indústria de cigarros e teve um insight , “de acordo com uma característica da bipolaridade, que é ter a cabeça sempre a mil, procurando novas ideias”, como disse ao Universo HQ . Naquela época, as primeiras reportagens sobre a nova visita do cometa Halley às proximidades da Terra começavam a surgir em jornais e TVs. Mas o assunto ainda não despertava o interesse que viria a ter mais tarde. A Era dos Halley “Eu pens