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A fonte tipográfica que levou um homem à loucura e deu origem a um mistério de 100 anos - Gizmodo Brasil

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Por: Kelsey Campbell-Dollaghan Ninguém parecia notá-lo ali: um homem sombrio que costumava repousar à beira da ponte Hammersmith (acima), nas noites de 1916, em Londres. E ninguém parecia notar que, durante essas visitas, ele estava jogando algo no rio Tâmisa. Algo pesado. Ao longo de mais de cem viagens noturnas ilícitas, este homem cometia um crime: contra o seu parceiro, dono de metade do que era arremessado ao Rio Tâmisa; e contra ele mesmo, que motivou a criação daquilo que ele resolveu jogar fora. Este indivíduo venerável, fundador da lendária editora Doves Press  e a mente por trás da fonte Doves, era um homem chamado T.J. Cobden Sanderson. E ele estava jogando dentro do rio as fontes de metal cuja criação ele supervisionou meticulosamente. Sendo uma presença importante no movimento Arts and Crafts da Inglaterra, Codben Sanderson defendeu o trabalho manual contra a industrialização. Ele era brilhante e criativo, e de algumas maneiras,

Tropicália

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Tropicália A designação de Tropicália para o movimento que mudou os rumos da cultura brasileira em meados e fim dos anos 1960 foi dada por Hélio Oiticica. O artista que, segundo suas próprias palavras, “não podia imaginar toda a sua extensão”, queria sim, apesar disso, dizer implicitamente, que ele “definia um novo sentimento no panorama cultural geral.” A tropicália com suas novas propostas em cinema, teatro, música popular e nas artes plásticas foi uma síntese desse novo pensamento que nas suas manifestações inter-relacionava as metas específicas de cada uma delas. Mas mesmo quando se pensa de forma ampla e globalizadora a respeito do tropicalismo, subjaz a ideia de que não havia um direcionamento único capaz de dizer-se “o caminho” da tropicália.  A ponto de existirem opiniões como a de José Celso Martinez Corrêa que em 1977 apontava: “O tropicalismo nunca existiu. O que existiram foram rupturas em várias frentes.” Rupturas que foram se processando e desenvolvendo sem co

Os Pontiagudos Alongados – Sapatos Medievais

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Os sapatos com os dedos longos e extremamente torneados começaram a ser usados no início do século XII na Europa Ocidental. As origens desses sapatos foram, por fatos não muito comprovados e mais por tradição, colocado nos pés do conde d’Anjou, que tinha a necessidade de cobrir os dito cujos em virtude de deformidades enormes. Acredita-se que seriam enormes joanetes ou dedos disformes e grandes, tanto que o chamavam de o nobre pato. Outra tradição coloca a origem de tal sapato vinda dos árabes, Oriente Próximo, e que a mesma teria existido desde os sumérios, mas também sem possibilidades de comprovação histórica. Há certos manuscritos, século XIII, que relatam cruzados citarem tais calçados como sendo cômodos e que levariam tal comodidade aos seus reinos e feudos. Esta última análise nos parece mais convincente, pois há relatos de 12 cruzados transcritos em pergaminhos, encontrados em uma embarcação náufraga, que foi encontrada muito bem conservada, no mar Mediterrâ

Apresentando uma boa obra

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Se você irá apresentar a obra nas editoras, é porque decidiu a trilha mais trabalhosa. Como foi explicado em uma postagem anterior, o primeiro passo é o foco; por qual trilha você irá percorrer. Mas antes, o escritor precisa saber de alguns detalhes notáveis. Antes de tudo, você precisa registrar sua obra na Biblioteca Nacional. Encaderne a sua literatura, numere as páginas, preencha a ficha (disponível no site) e leve junto com o comprovante do depósito e com a cópia de suas documentações exigidas no escritório da BN. Eles lhe darão um número provisório e após algumas semanas, o definitivo. Com isso, a sua obra já está segura para ser analisada pelos editores, protegida legalmente de plágio. Faça uma pesquisa de editoras que selecionam obras. Evite editoras muito grandes, porque elas demoram muito tempo para responder (no caso, para dar um “NÃO”; isso quando respondem), além de receber dezenas de livros por dia. E muitos deles são descartados sem sequer serem lidos. Tudo porque o

“Eu nunca mais vou assinar uma carteira de trabalho na vida”

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O chef Erick Jacquin fala sobre a dificuldade de manter um restaurante no Brasil, sua fama de durão e seu jeito de encarar as críticas in Share 40 Erick Jacquin (Foto: Época NEGÓCIOS / Alexandre Severo) Erick Jacquin é um chef exigente ao extremo. Um dos mais premiados do Brasil, ele é uma das estrelas da versão brasileira do reality show MasterChef, programa de televisão produzido em mais de 40 países. Ao lado de outros dois cozinheiros renomados, Henrique Fogaça e Paola Carosella, Jacquin avalia chefs amadores e dispara frases nada amigáveis – “parece que você fez comida para as galinhas” ou “esse bife parece um bicho que vai andar”.     As frases divertidas - e sinceras demais – agora lhe rendem audiência, mas no passado lhe renderam proces

As Atividades Culturais Literárias

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O que um escritor deve fazer para ser conhecido? "Vender livros"! Ok, mas por que será que um escritor não vende livros? "Talvez seja porque ninguém o conheça". Então, o que um escritor deve fazer para vender muitos livros? "Ser conhecido". E o que ele deve fazer para se tornar conhecido? Escrever. É, está um circulo vicioso mesmo, mas você precisa aquecer o seu nome no mercado literário, se realmente quiser fazer parte dele e obter reconhecimento, respeito e em decorrência disso, retorno financeiro. Um escritor deve escrever. E muito. É difícil de acreditar, mas existem escritores que não possuem blog. Escritores que não participam de nenhuma rede social. Não dá! O escritor precisa ter um elo de sintonia com o seu público em potencial. O povo virtual que irá o acompanhar literariamente e comercialmente. Todos estão na internet. Os leitores pesquisam tendências comerciais literárias através de blogs e páginas sobre livros. Você precisa entrar mais em

O que vende mais atualmente?

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É o tipo de dúvida intrigante para quem quer faturar no mercado literário. Mas o conselho é: Nunca pense em escrever de acordo com o que vende na atualidade. Na onda dos romances "vampirescos" liderados por Stephenie Meyer, existem mais de quarenta títulos com o mesmo enredo de romances proibidos protagonizados por meninas insossas que se apaixonam perdidamente por rapazes estranhos e misteriosos até virem à tona a "surpresa" de que eles são... vampiros! É um clichê irritante demais. Não quero julgar que são ruins, afinal eles fazem o bom papel de entretenimento juvenil. Muitas editoras vão na onda, até mesmo copiando o modelo de capas de fundo preto com efeitos misteriosos. Realmente podem vender, assim como livros de zumbis e também de romances polêmicos sadomasoquistas. A questão é: será que vale a pena apelar para um clichê somente para vender bem? Isso é um erro muito grave para quem quer se aventurar respeitosamente no mercado literário. Não escreva para