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Os Pontiagudos Alongados – Sapatos Medievais

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Os sapatos com os dedos longos e extremamente torneados começaram a ser usados no início do século XII na Europa Ocidental. As origens desses sapatos foram, por fatos não muito comprovados e mais por tradição, colocado nos pés do conde d’Anjou, que tinha a necessidade de cobrir os dito cujos em virtude de deformidades enormes. Acredita-se que seriam enormes joanetes ou dedos disformes e grandes, tanto que o chamavam de o nobre pato. Outra tradição coloca a origem de tal sapato vinda dos árabes, Oriente Próximo, e que a mesma teria existido desde os sumérios, mas também sem possibilidades de comprovação histórica. Há certos manuscritos, século XIII, que relatam cruzados citarem tais calçados como sendo cômodos e que levariam tal comodidade aos seus reinos e feudos. Esta última análise nos parece mais convincente, pois há relatos de 12 cruzados transcritos em pergaminhos, encontrados em uma embarcação náufraga, que foi encontrada muito bem conservada, no mar Mediterrâ

Apresentando uma boa obra

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Se você irá apresentar a obra nas editoras, é porque decidiu a trilha mais trabalhosa. Como foi explicado em uma postagem anterior, o primeiro passo é o foco; por qual trilha você irá percorrer. Mas antes, o escritor precisa saber de alguns detalhes notáveis. Antes de tudo, você precisa registrar sua obra na Biblioteca Nacional. Encaderne a sua literatura, numere as páginas, preencha a ficha (disponível no site) e leve junto com o comprovante do depósito e com a cópia de suas documentações exigidas no escritório da BN. Eles lhe darão um número provisório e após algumas semanas, o definitivo. Com isso, a sua obra já está segura para ser analisada pelos editores, protegida legalmente de plágio. Faça uma pesquisa de editoras que selecionam obras. Evite editoras muito grandes, porque elas demoram muito tempo para responder (no caso, para dar um “NÃO”; isso quando respondem), além de receber dezenas de livros por dia. E muitos deles são descartados sem sequer serem lidos. Tudo porque o

“Eu nunca mais vou assinar uma carteira de trabalho na vida”

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O chef Erick Jacquin fala sobre a dificuldade de manter um restaurante no Brasil, sua fama de durão e seu jeito de encarar as críticas in Share 40 Erick Jacquin (Foto: Época NEGÓCIOS / Alexandre Severo) Erick Jacquin é um chef exigente ao extremo. Um dos mais premiados do Brasil, ele é uma das estrelas da versão brasileira do reality show MasterChef, programa de televisão produzido em mais de 40 países. Ao lado de outros dois cozinheiros renomados, Henrique Fogaça e Paola Carosella, Jacquin avalia chefs amadores e dispara frases nada amigáveis – “parece que você fez comida para as galinhas” ou “esse bife parece um bicho que vai andar”.     As frases divertidas - e sinceras demais – agora lhe rendem audiência, mas no passado lhe renderam proces

As Atividades Culturais Literárias

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O que um escritor deve fazer para ser conhecido? "Vender livros"! Ok, mas por que será que um escritor não vende livros? "Talvez seja porque ninguém o conheça". Então, o que um escritor deve fazer para vender muitos livros? "Ser conhecido". E o que ele deve fazer para se tornar conhecido? Escrever. É, está um circulo vicioso mesmo, mas você precisa aquecer o seu nome no mercado literário, se realmente quiser fazer parte dele e obter reconhecimento, respeito e em decorrência disso, retorno financeiro. Um escritor deve escrever. E muito. É difícil de acreditar, mas existem escritores que não possuem blog. Escritores que não participam de nenhuma rede social. Não dá! O escritor precisa ter um elo de sintonia com o seu público em potencial. O povo virtual que irá o acompanhar literariamente e comercialmente. Todos estão na internet. Os leitores pesquisam tendências comerciais literárias através de blogs e páginas sobre livros. Você precisa entrar mais em

O que vende mais atualmente?

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É o tipo de dúvida intrigante para quem quer faturar no mercado literário. Mas o conselho é: Nunca pense em escrever de acordo com o que vende na atualidade. Na onda dos romances "vampirescos" liderados por Stephenie Meyer, existem mais de quarenta títulos com o mesmo enredo de romances proibidos protagonizados por meninas insossas que se apaixonam perdidamente por rapazes estranhos e misteriosos até virem à tona a "surpresa" de que eles são... vampiros! É um clichê irritante demais. Não quero julgar que são ruins, afinal eles fazem o bom papel de entretenimento juvenil. Muitas editoras vão na onda, até mesmo copiando o modelo de capas de fundo preto com efeitos misteriosos. Realmente podem vender, assim como livros de zumbis e também de romances polêmicos sadomasoquistas. A questão é: será que vale a pena apelar para um clichê somente para vender bem? Isso é um erro muito grave para quem quer se aventurar respeitosamente no mercado literário. Não escreva para

a ideologia de um cinema falsamente ingênuo

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publicado em cinema por Sílvia Marques Este artigo deseja mostrar que filmes inteligentes podem estimular novas atitudes, pensamentos e sentimentos enquanto filmes aparentemente bobinhos podem manipular as pessoas no sentido do consumismo , dos preconceitos e dos tabus. O cinema comercial americano nos induz a modelos idealizados. Sou suspeita para falar sobre cinema americano pois fiz uma opção sentimental e intelectual pelo europeu há anos luz. Isso não quer dizer que os Estados Unidos não possuam grandes diretores e filmes memoráveis. Muitos destes grandes diretores afirmam se inspirar em cineastas europeus. E grande parte dos filmes mais irreverentes e subjetivos criticam ferozmente o American way of life. Basta pensarmos em exemplos não tão antigos como Pequena Miss Sunshine ( 2006) e Beleza americana ( 1999). O primeiro questiona o sentido de ser fracassado em uma sociedade que divide as pessoas entre vencedoras e perdedoras. Tal linha de pensamento é co

Carreira Básica ou Literária?

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O mercado literário é escorregadio, disputado e também decepcionante, se você realmente quer saber mais, antes de se aventurar nele. Pode ser que essa classificação não seja muito agradável logo de início, mas é o mais importante que você descubra até mesmo para que saiba o que realmente espera conseguir através dele. Você escreveu, tem o seu livro e decide enfim publicá-lo. Sua mãe e seus amigos elogiaram e disseram que você devia se tornar escritor. Isso aí não basta. Preste bem a atenção nesses momentos, se você realmente quer se aventurar ou apenas massagear o seu ego com uma publicação. Os críticos literários não vão passar a mão na cabeça de ninguém, ainda mais quando se é um autor iniciante. Se a carreira literária que você escolheu é apenas "vamos ver no que vai dar", então será muito simples; é só providenciar o registro na Biblioteca Nacional, revisão, diagramação, capa e encomendar um tiragem pequena em uma gráfica ou editora por demanda, com ISBN, código de b