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As Atividades Culturais Literárias

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O que um escritor deve fazer para ser conhecido? "Vender livros"! Ok, mas por que será que um escritor não vende livros? "Talvez seja porque ninguém o conheça". Então, o que um escritor deve fazer para vender muitos livros? "Ser conhecido". E o que ele deve fazer para se tornar conhecido? Escrever. É, está um circulo vicioso mesmo, mas você precisa aquecer o seu nome no mercado literário, se realmente quiser fazer parte dele e obter reconhecimento, respeito e em decorrência disso, retorno financeiro. Um escritor deve escrever. E muito. É difícil de acreditar, mas existem escritores que não possuem blog. Escritores que não participam de nenhuma rede social. Não dá! O escritor precisa ter um elo de sintonia com o seu público em potencial. O povo virtual que irá o acompanhar literariamente e comercialmente. Todos estão na internet. Os leitores pesquisam tendências comerciais literárias através de blogs e páginas sobre livros. Você precisa entrar mais em

O que vende mais atualmente?

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É o tipo de dúvida intrigante para quem quer faturar no mercado literário. Mas o conselho é: Nunca pense em escrever de acordo com o que vende na atualidade. Na onda dos romances "vampirescos" liderados por Stephenie Meyer, existem mais de quarenta títulos com o mesmo enredo de romances proibidos protagonizados por meninas insossas que se apaixonam perdidamente por rapazes estranhos e misteriosos até virem à tona a "surpresa" de que eles são... vampiros! É um clichê irritante demais. Não quero julgar que são ruins, afinal eles fazem o bom papel de entretenimento juvenil. Muitas editoras vão na onda, até mesmo copiando o modelo de capas de fundo preto com efeitos misteriosos. Realmente podem vender, assim como livros de zumbis e também de romances polêmicos sadomasoquistas. A questão é: será que vale a pena apelar para um clichê somente para vender bem? Isso é um erro muito grave para quem quer se aventurar respeitosamente no mercado literário. Não escreva para

a ideologia de um cinema falsamente ingênuo

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publicado em cinema por Sílvia Marques Este artigo deseja mostrar que filmes inteligentes podem estimular novas atitudes, pensamentos e sentimentos enquanto filmes aparentemente bobinhos podem manipular as pessoas no sentido do consumismo , dos preconceitos e dos tabus. O cinema comercial americano nos induz a modelos idealizados. Sou suspeita para falar sobre cinema americano pois fiz uma opção sentimental e intelectual pelo europeu há anos luz. Isso não quer dizer que os Estados Unidos não possuam grandes diretores e filmes memoráveis. Muitos destes grandes diretores afirmam se inspirar em cineastas europeus. E grande parte dos filmes mais irreverentes e subjetivos criticam ferozmente o American way of life. Basta pensarmos em exemplos não tão antigos como Pequena Miss Sunshine ( 2006) e Beleza americana ( 1999). O primeiro questiona o sentido de ser fracassado em uma sociedade que divide as pessoas entre vencedoras e perdedoras. Tal linha de pensamento é co

Carreira Básica ou Literária?

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O mercado literário é escorregadio, disputado e também decepcionante, se você realmente quer saber mais, antes de se aventurar nele. Pode ser que essa classificação não seja muito agradável logo de início, mas é o mais importante que você descubra até mesmo para que saiba o que realmente espera conseguir através dele. Você escreveu, tem o seu livro e decide enfim publicá-lo. Sua mãe e seus amigos elogiaram e disseram que você devia se tornar escritor. Isso aí não basta. Preste bem a atenção nesses momentos, se você realmente quer se aventurar ou apenas massagear o seu ego com uma publicação. Os críticos literários não vão passar a mão na cabeça de ninguém, ainda mais quando se é um autor iniciante. Se a carreira literária que você escolheu é apenas "vamos ver no que vai dar", então será muito simples; é só providenciar o registro na Biblioteca Nacional, revisão, diagramação, capa e encomendar um tiragem pequena em uma gráfica ou editora por demanda, com ISBN, código de b

O culto do multiculturalismo

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  Rodrigo Constantino   “Uma cultura só tem importância se for boa para os indivíduos”. (Kwame Anthony Appiah) Uma das maiores ameaças à liberdade individual atualmente encontra-se no culto do multiculturalismo. Vários autores notaram este risco, entre eles Thomas Sowell, da Escola de Chicago. Em sua coletânea de textos Barbarians Inside the Gates , Sowell lembra que o mundo sempre foi multicultural, por séculos antes de o termo ser cunhado. Tratava-se de um multiculturalismo num sentido prático, diretamente oposto ao que o atual culto dos relativistas culturais prega. Como exemplos, Sowell lembra que o papel onde seu livro foi escrito fora inventado na China, as letras vieram da Roma antiga e os números da Índia, através dos árabes. O autor é um descendente da África, que escrevia enquanto escutava música de um compositor russo. A razão pela qual tantas coisas se disseminam pelo mundo todo está no simples fato de que algumas coisas são consideradas melhores q

O que falta ao mercado de quadrinhos no Brasil

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Um dos mais famosos quadrinistas brasileiros, Marcello Quintanilha, defende a volta das revistas comerciais, críticos mais analíticos e um esforço maior dos artistas em atrair público Marcelo Quintanilha Unir suspense, diálogos coloquiais, tipos populares em uma arte - e traço - extremamente realistas fez de Tungstênio um dos HQs mais bem avaliados de 2014 no Brasil e no exterior. Trata-se da primeira graphic novel de Marcello Quintanilha, um dos mais famosos quadrinistas brasileiros. Ele, que vive na Espanha desde o início dos anos 90, quando foi ser colaborador de uma revista belga, gosta mesmo de retratar o cotidiano brasileiro. Gosta dos sem-grana, do ex-sargento de Salvador, dos amores do subúrbio e do motorista do busão. "Todo o meu universo temático diz respeito exclusivamente à vida que eu conheci no Brasil". Nascido em Niterói, em 1971, Quintanilha começou a carreira em 1988, ilustrando revistas de terror e artes marciais, vendidas a preços pop

Academia Brasileira de História em Quadrinhos é fundada no Rio de Janeiro

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Michelle Ramos /  No último dia 30 de janeiro de 2015 foi comemorado o Dia do Quadrinho Nacional , que marca o aniversário do lançamento da primeira HQ brasileira, As Aventuras de Nhô-Quim & Zé Caipora de Angelo Agostini. E por todo o país, vários eventos ocorreram celebrando a nona arte. E neste dia foram empossados no Rio de Janeiro os primeiros artistas membros da ABRAHQ , a Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos . Foram 20 artistas, incluindo nomes como Gedeone Malagola , Jayme Cortez , Flavio Colin , Edmundo Rodrigues e Francisco Ferreth . Como alguns dos homenageados já faleceram, a Academia vai empossar alguns artistas da atualidade que ocuparão as cadeiras nomeadas em honra aos mestres citados, no mesmo molde da Academia Brasileira de Letras. A ideia da academia é de Agata Desmond , co-fundadora da marca HQ Forever , que tem como objetivo preservar a memória dos quadrinhos brasileiros e unir os profissionais pela valorização da profissão