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Contratos Internacionais São Confiáveis?

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Todos sabemos que o mercado editorial vem crescendo progressivamente, com altos índices de vendas no país. Porém sabemos que isso em nada vem afetando positivamente para o lado dos escritores. O que vem crescendo junto com as vendas são o número de publicações e também de editoras. Somos um país que possui mais editoras do que livrarias. Nesse ritmo, as editoras por demanda surgiram aos montes. São centenas delas que estão pela internet com o anúncio em letras garrafais "Publique o seu livro". É uma ótima oportunidade para quem é leigo no assunto, mas o cliente tem que tomar cuidado para não ter prejuízo em seu investimento literário. Indo nesse embalo mercadológico, agora tenho notado editoras "estrangeiras" por demanda oferecendo serviços editoriais e demonstrando pseudo-interesse nas obras dos clientes. Isso eu já venho notado há alguns anos, e está preocupando tanto quanto a pertinência em escrever sobre o assunto. O registro do livro só é válido no

Cenários

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Como sempre informo, escrever é uma habilidade de construir ideias e sonhos apenas com as palavras. Para isso, o escritor deve dominar muito bem o seu vocabulário para expressar de forma mais articulada e criativa possível, a fim de fazer o leitor se desprender do texto e imaginar mais facilmente. O autor não pode utilizar linguagem rebuscada, nem mesmo contar a história de forma complexa, para não tornar a obra difícil. A mente deve andar junta com a leitura e fluir com naturalidade. Se tentar bancar de diplomata, você vai cansar e perder o leitor aos poucos. Além de dominar bem a história, o que é essencial, você também precisa saber o que está fazendo. Nem sempre você precisa estar no local para descrever melhor o cenário. Apenas uma pesquisa habitual é necessária, para não deixar escapar umas incoerências indigestas. Você é livre para imaginar. Deve abusar ao máximo da imaginação. Mas também tem que saber que certas coisas têm limites e até mesmo proibições para apresentar

Tipo um problema dos Correios

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Porque a nova marca dos Correios incomoda. Marina Chaccur* A nova marca dos Correios No dia 6 de maio de 2014 foi lançada a nova marca dos Correios. Uma das maiores empresas brasileiras resolveu investir milhões de reais para “modernizar” sua identidade visual. Parte do processo consistiu em uma licitação através da qual contrataram a CDA Branding & Design for People, que foi responsável pelo posicionamento estratégico e redesenho da marca, por R$390.000,00. Como qualquer redesign, o projeto recebeu elogios e críticas nos dias que se seguiram e a discussão continua. Um dos temas recorrentes em comentários é o plágio. Teve até reportagem fazendo alarde sobre uma possível cópia. Surgiram vários links e imagens de marcas que são “similares”. Plágio? Claro que não! A questão é que a atual marca dos Correios é tão genérica, que se parece com várias outras, incluindo até mesmo template do Shutterstock . Uma seta para cada lado, com efeito tridime

SAL Lança o Mapa Histórico do Centro de São Gonçalo

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A Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo lançou recentemente o folder com o mapa histórico da cidade, com 14 notáveis curiosidades sobre nosso município. Leitura imperdível para qualquer gonçalense e essencial para quem gosta da história da cidade, temos uma leitura prática com informações sobre a Pedra da Coruja, o antigo Forum, o chafariz da Praça do Zé Garoto, o Rio Imboaçu, a Igreja Matriz, o primeiro prédio da cidade, entre outros. Está interessado? Procure nas livrarias e principais pontos de cultura de São Gonçalo. A distribuição é gratuita. Se você é empresário e quiser patrocinar as futuras tiragens (com o logotipo de sua empresa no folder), entre em contato conosco. Vamos cooperar para que nossa História se mantenha preservada e ao alcance de todos os gonçalenses. Leo Vieira secretário

A verdade sobre a Virada

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Alexandre Soares Silva *   Se QI aparecesse como um ponto luminoso e você visse a Terra do espaço, veria um buraco negro bem nas regiões ocupadas pela Virada Cultural. A pretensão desse nome: Virada Cultural. O que sabem as cavalgaduras da prefeitura sobre cultura? Sou capaz de apostar que há mais eruditos numa rua de classe média que em toda a Secretaria da Cultura. Problemas da Virada Cultural do último final de semana: a prefeitura de São Paulo não sabe o que é cultura, mas mesmo assim a encomenda para distribuir. As pessoas que são contratadas também não sabem de nada, mas vão lá e tocam uma sanfoninha, um reggaezinho. Daí adolescentes gorduchas de cabelo laranja sentam nas pedras do centro da cidade e ficam lá ouvindo reggae e cochilando encostadas em coqueiros. Se a prefeitura decidisse distribuir ar para a população, acabaria fornecendo cortiça, mármore, papel celofane, revistas Coquetel, charutos cubanos e próteses de silicone. Qualquer coisa, em suma,

A guerra perdida contra a pirataria | Carolina Pinho

A pirataria é um problema do nosso tempo. A indústria do entretenimento, seja música, games, tv ou filmes, não sabe lidar com a situação. Para piorar, qualquer computador conectado à internet é, em potencial, uma ferramenta e um reprodutor de produtos piratas. Há tempos li este artigo de Dan Misener sobre a pirataria na indústria editorial e o medo que isso gera nas editoras. Os pontos que ele levanta podem ser aplicados a toda a indústria de entretenimento. Misener afirma que existem três tipos de piratas: os que apreciam burlar o sistema; os que não tem dinheiro para consumir e os que não tem o produto disponível para a compra legal . Destes tipos o único que a indústria é incapaz de conquistar é o primeiro, os dois restantes é uma questão de adaptação e entendimento dos tempos atuais. Vamos trazer o caso para a realidade brasileira. Os seriados chegam aqui com meses ou até anos de atraso, depende se

Os Enredos Paralelos

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Nem toda história rende a ponto de se transformar em um romance pelo fato de não ter conteúdo o suficiente. Para isso, é necessário aprofundar mais na biografia e características de personagens. Os principais, os coadjuvantes e os vilões precisam ter uma aparição bem desenvolvida para que a história tenha sentido. Mas o autor deve se atentar para que tudo tenha sentido, para que não apareçam incoerências e motivos desnecessários para que o personagem exista na história. Como já havia informado sobre o conceito de literatura fantástica, se você criar um personagem bizarro, ele precisa ter motivo para existir naquela história. Literatura fantástica não é literatura ilógica. Um dos segredos mais notáveis para tornar uma obra mais rica de informações e conteúdo é o enredo paralelo. É praticamente essencial para quem quer publicar um romance de mais de cem páginas. Já notou como muitas novelas conseguem durar tanto tempo? Um período de oito meses, equivalem a 192 capítulos. Somando